Meu filho não mamou leite materno( enquanto minha filha mamou até 3 anos de idade ), tentei td mais não deu certo, mais isso fica pra outro post.
Ele tomou leite artificial( NAN 1), e assim que chegou da maternidade começou apresentar vômito e não foi uma golfada, foi vômito mesmo e em jato de assustar, então na primeira consulta com a pediatra disse o acontecido, porém a mesma falou que era refluxo fisiológico e que passaria com o tempo.
Esperei esse tempo e nada, passou um mês e Miguel continuava vômitando do mesmo jeito, fora que ele chorava muito, mais muito mesmo, principalmente no período noturno, então resolvi procurar outro pediatra no qual passou uma ultra som pra ver se ele tinha refluxo e após confirmação passou medicações e mudou o leite dele pra Aptamil AR.
Mais antes disso e mesmo depois(pois só veio melhorar os choros e vômitos com 15 dias após início de tratamento) foram noites mal dormidas pois era o horário que ele mais sofria com a azia e queimação no estômago causada pelo refluxo, qdo não estava chorando ele resmungava a madrugada toda, e a mamãe aqui parecia um zumbi sem dormi, pois qual mãe consegue dormi vendo seu pequeno sofrendo?
Resumindo a história meu filho ficou bom do refluxo( com uns 4 meses de vida ) após tratamento com medicamentos passados pelo pediátra e com algumas dicas que fiz.
As minhas dicas são:
1- Dar o leite seja materno ou artificial em uma posição que o bebê fique bem elevado(ereta) jamais dar a ele deitado.
2- após dar o leite, ficar com o bebê no braço em posição bem em pé( ereta) uns 20 minutos, com ele parado sem tá balançando(sei que é cansativo, mais ajudar muiiito a ele não vomitar), fiz e deu super certo.
3- Colocar um travesseiro normal por baixo do colchão do bebê para que fique o berço elevado. Existem travesseiros que deixam eles nessa posição mais são bem caros, então fiz assim e funcionou.
4- diminuir a quantidade de leite( se for artificial), ou a diminuir a duração da mamada( se for leite materno) e aumentar freqüência. Pois muitas vezes uma grande quantidade oferecida favorece o vômito.
Agora vou colocar um texto que achei bem interessante e que me ajudou bastante do site BabyCenter:
Refluxo no bebê
Isso tudo é normal e esperado em crianças de até1 ano, por isso, se seu filho não tiver nenhum outro sintoma, não há com o que se preocupar.
Só mantenha uma fraldinha ou paninho de boca sempre à mão para emergências, e não se esqueça de colocar uma blusa extra para você na sacola do bebê, para o caso de um "acidente".
Tanto bebês que mamam no peito quanto bebês que tomam fórmula podem regurgitar ou ter refluxo.
Algumas crianças, no entanto, regurgitam em grande quantidade, chegando a afetar seu ganho de peso, causando dores de garganta e até problemas respiratórios, o que já indica um quadro bem mais sério de refluxo.
Preciso falar com o médico?
É sempre bom comentar com o pediatra o que está acontecendo com o bebê, mas é preciso mais urgência na atenção às regurgitações se:- seu bebê parecer não estar ganhando peso
- o bebê chorar muito sempre depois de mamar
- ele estiver vomitando com muita frequência
- ele começar a ter muita tosse
- ele ficar irritado, curvando-se para trás, depois de mamar
O diagnóstico do refluxo pode ser apenas clínico, ou seja, baseado no exame físico do bebê e na descrição dos sintomas. Existem outros exames para investigar o refluxo, como um raio-X do sistema digestivo (o bebê precisa tomar um contraste).
Você pode tentar em casa algumas medidas simples para ver se o problema melhora, como manter o bebê em posição ereta por 20 minutos depois de cada mamada e elevar um pouco a cabeceira do berço.
Outra estratégia é aumentar a frequência das mamadas para diminuir a quantidade de leite em cada uma delas -- às vezes os bebês mamam demais de uma vez só, o que acaba provocando vômitos.
Alguns médicos sugerem ainda que a mãe elimine o leite de vaca de sua própria alimentação, porque os sintomas de refluxo podem ser causados porintolerância a certas proteínas presentes no leite de vaca, que passam para o leite materno. O mesmo se aplica a bebês que tomam fórmula.
Qual é a causa do refluxo?
Bebês podem ter refluxo porque uma válvula que conecta o esôfago ao estômago, chamada esfíncter, está enfraquecida ou ainda não funcionando direito, permitindo que alimentos e sucos gástricos voltem do estômago em direção à boca.Lembra dos seus tempos de grávida? O aumento do útero pressionava esta mesma válvula, a sua, levando àqueles episódios de azia.
Cerca de 50 por cento de todos os bebês apresenta algum tipo de refluxo, mas apenas em uma pequena porcentagem ele se torna um problema sério. Aos 10 meses, somente cerca de 5 por cento dos bebês ainda sofre com o refluxo.
Existe algum tratamento médico para o refluxo?
Nos casos mais graves, o pediatra pode receitar antiácidos, medicamentos anti-refluxo, produtos para engrossar um pouco o leite ou fórmulas anti-refluxo já prontas. Só use esse tipo de tratamento sob a orientação do médico. Talvez o pediatra prefira encaminhar o bebê para um gastroenterologista, que possa prescrever outros tipos de medicamentos.Crianças só são tratadas quando o refluxo realmente atrapalha a vida delas. Existem bebês que simplesmente regurgitam mais que os outros, mas não têm nenhum outro desconforto e se desenvolvem normalmente. Nesse caso, o tratamento não é necessário.
O refluxo é grave?
É importante acompanhar atentamente o ganho de peso de bebês com refluxo. Alguns bebês não engordam o suficiente porque não conseguem manter muito leite no estômago, e outros acabam perdendo o apetite por causa do desconforto causado pelo ácido.Existe também o risco de desenvolver esofagite, uma inflamação da mucosa do esôfago, que pode ser persistente e provocar problemas mais sérios no futuro.
Se a regurgitação ou o vômito entrarem no sistema respiratório, o bebê pode adquirir problemas como pneumonia, tosse persistente à noite, sinusite (em crianças maiores) ou otite, por isso é bom ficar de olho em sinais dessas doenças. O ácido estomacal também pode prejudicar o esmalte dos dentes da criança.
Em casos raros, o conteúdo gástrico não chega a sair na forma de regurgitação, mas fica entrando nas vias respiratórias, causando problemas. Por esse motivo, no caso de infecções respiratórias recorrentes ou tosse, a possibilidade de refluxo deve ser levada em conta.
Mais que tudo, o refluxo pode dificultar muito a vida da família toda, pois os pais não conseguem aliviar o desconforto da criança, além de terem de lidar com o estresse de alimentá-la e mantê-la limpa. O consolo é lembrar que o refluxo vai embora sozinho, e um dia a choradeira, o cheiro de azedo e as constantes fraldinhas sujas serão só uma lembrança distante no seu passado.
Graças a Deus isso ficou no passado como diz o final do texto.
Espero que tenham gostado e que possa ajudar de alguma forma por quem está passando por isso.
Beijos!!!
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